segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Vermelho, azul e branco
Minhas mãos estão atadas
Não há muito o que fazer
Coloquei todos os batalhões em marcha
Respirei fundo
Sentei-me ao lado da cama
Estive comigo por uns momentos
Com ou sem você?
Fiz conexões em todos os aeroportos
Tentei ligar os pontos
Busquei o que de mais raro existia no meu acervo
Elevei minha adrenalina
Mudei minha pulsação
Guardei esse segredo
Patino em minha razão
Sem sair do lugar
Mudei a jurisdição
Essa decisão
Não me pertence mais
Em algum momento esse dia poderia chegar
Como em uma história cinematográfica
Industria cultural
Turning ponit
Não podia ser diferente
Isso é hollywood
Por mais que a produção bucólica francesa
Nos admire
Nós fingimos que não
Mas sempre incendiamos tudo
Em um amor clássico
Que roça a eternidade
Nós somos vermelho azul e branco
E começou a tempo de viver
Sentindo todas as cores
Pulsando cada estação
Isso é sagrado
Tentei explicar como
Mas perto de você sou infinito
Em um universo com tantos pontos
E estrelas que se intercomunicam
* * *
Tentei ligar os laços
Em tantos olhares que você nem imagina
E um dia cheguei a acreditar
Que pra ser feliz não precisava ser eterno
Que poderia continuar indo
Apanhando aqui e ali algum sorriso
Dessas almas que me cativam mas não me embebedam
Se te deixasse passar
Se ligasse os motores da estratégia
De rigorosos planos e linhas traçadas
Teria escolhido por ser mortal
Mas sabe meu bem...
Como Arthur arrancou a espada
Esse é o grande momento
E não estou nessa vida à passeio
Você renasceu o mito que existe em mim
Meu coração bate
E meus dias tem mais sentido
Nossos medos são monstros
Com sete cabeças
Metros de comprimento
Tentam nos puxar pra terra
Nos convencer das efemeridades desse mundo
Mas acredite... nos somos fortes!
E não estamos sós!
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